Também pensei um dia que a estrada fosse minha.
Caminhei minha cota do caminho
sem rumo,sem pressa.
Pisei o barro,a trilha sombreada
A estrada farta de espinhos.
Deixei as marcas dos meus pés por esse mundo afora.
Encontrei na areia o aconchego e o calor.
Trilhei caminhos tortuosos,
cheguei a beira de precipícios.
Mas a rota sem rumo me levou também a gramados e prados.
Florestas e bosques,
oásis onde me encontrei com a vida.
Em uma dessas encruzilhadas perdidas,
onde só você pode tomar a decisão do destino a seguir.
Ainda caminho, mas já compreendi que não sou o dono desta estrada.
Apenas a uso, como muitos outros.
Apenas passo, no meio da multidão.
A cada passo dado,
mais perto estou de mim.
A cada passo dado,
mais longe estou do fim...
Almir Capthor
Sobre a obra
É um poema bem simples.... uma conversa íntima...uma constatação....de que nada é seu e tudo é passageiro,daqui levamos apenas,as vivências,as dores,os amores e os sorrisos....
Nenhum comentário:
Postar um comentário