domingo, 31 de outubro de 2010

Oct242006

Você tem o seu valor

Quanto vale uma nota de 10 reais? 10 reais.
Se você pegar essa nota de 10 reais e dobrá-la, ela continua valendo 10 reais.
Se você pegar essa nota de 10 reais e amassá-la, ela continua valendo 10 reais.
Então se alguém dobrar você, se alguém tolher você, se alguém amassar você, seu valor continua o mesmo. Você não perde o seu valor. Você tem um valor extraordinário. Não é porque te amassaram, não é porque te jogaram no chão, que você deixará de valer o que vale. Você tem o seu valor.
Veja o exemplo da nota de 10 reais. Pode jogar no chão e pisar nela que ela continua valendo 10 reais. Então perceba que por mais que as pessoas tentem te jogar pra baixo, por mais que as pessoas tentem pisar em você, você não perde o seu valor. Você tem um valor inestimável. Deus fez você com um valor incalculável. Por isso comece a se valorizar mais.

Pense numa nota de 10 reais… Imagine o tempo que ela já está em circulação… Teoricamente ela já cumpriu a finalidade para a qual foi feita: circulou bastante, cumpriu com o seu objetivo. E agora entrou uma nova nota de 10 reais no mercado… de plástico. E acredite: essa é a tecnologia mais moderna do mundo. São poucos os países do mundo que têm um papel-moeda como esse. E aí a nota de 10 reais antiga pode se sentir rejeitada, depreciada, ultrapassada. E me diga: quanto vale a nota de 10 reais antiga? 10 reais! Ela não perdeu seu valor.
Então se você se sente rejeitado, ultrapassado, se você acha que o mundo já te colocou pra escanteio, não desanime. Você tem o seu valor. Se você não está atualizado busque conhecimento, informe-se, aprenda, mas não se esqueça de que você tem o seu valor. Não é porque você está desatualizado, não é porque você tem uma idade avançada, que você perdeu seu valor. Lembre-se que você vale ouro. Você tem um valor extraordinário.

Por outro lado essa nova nota de 10 reais, esse papel-moeda novo, pode se sentir estranho no mercado, pode ser que alguns não queiram aceitá-lo. Ou porque ele é jovem, ou porque é estranho, ou porque é diferente… Então se você é jovem, se está entrando no mercado, se ninguém te aceita, se as pessoas começarem a dizer que você não tem experiência, que você não tem visão de mercado, aprenda, faça cursos, aprimore-se, desenvolva-se, mas não se esqueça: você tem o seu valor. Você tem um valor extraordinário.

As coisas que aprendi na vida

Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso (aos 8 anos).
Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta (aos 9 anos).
Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão (11 anos).
Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais ainda em casa (12 anos).
Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo (13 anos).
Aprendi que não se deve descarregar suas frustações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustações maiores e mão mais pesada (15 anos).
Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe quando estou comendo alguma coisas que minha mulher preparou (25 anos).
Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda (29 anos).
Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas (35 anos).
Aprendi que casais que não têm filhos sabem melhor como você deve educar os seus (37 anos).
Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles (40 anos).
Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo (42 anos).
Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada (44 anos).
Aprendi que a época que preciso realmente de férias é justamente quando acabei de voltar delas (45 anos).
Aprendi que você sabe que seu amigo o ama, quando sobram dois bolinhos e ele pega o menos (46 anos).
Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles (46 anos).
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo (47 anos).
Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão (48 anos).
Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas (49 anos).
Aprendi que crianças e avós são aliados naturais (50 anos).
Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo (51 anos).
Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo (54 anos).
Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele (57 anos).
Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá (63 anos).
Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem (64 anos).
Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, já esperou tempo demais (67 anos).
Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas (72 anos).
Aprendi que amei menos do que deveria (88 anos).
Aprendi que tenho muito a aprender… (90 anos).

A Jabuticaba....

2003

A jabuticaba…

Um jovem aproximou-se de um senhor de muita idade e perguntou:

- Que planta é esta que o senhor está cuidando?
- É uma jabuticabeira – respondeu o velho.
- E ela demora quanto tempo para dar frutos?
- Pelos menos uns quinze anos – informou o homem.
- E o senhor espera viver tanto tempo assim? – indagou, irônico o rapaz.
- Não, não creio que viva tudo isso, pois já estou no fim da minha jornada – disse o ancião.
- Então que vantagem você leva com isso, meu velho?

E o velhinho respondeu calmamente:

- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você…

Muitas medidas tomadas hoje repercutirão no futuro. E tomara que você sinta orgulho de poder fazer, de alguma forma, parte dele e ter dado a sua contribuição.

Quanto o Senhor ganha?


Texto de : Cirilo Veloso Moraes....

Eu já publiquei este post antes, há muito tempo atrás, dezembro do ano passado, mas hoje lembrei-me dela e resolvi postá-la novamente (já que ninguém, ou quase ninguém lê os arquivos). É que ando pensando muito na questão da falta de tempo, do corre-corre, que tanto nos afasta de quem mais amamos. Tiro isso por mim… Meus amigos (as) sempre reclamam da minha falta de tempo, dizem que eu estudo demais, que mal tenho tempo para eles, etc. Eu bem que tento, mas o dia apenas tem 24 horas… Se tivesse mais… Eis o texto:

Quanto o senhor ganha?

Um menino, com voz tímida e os olhos de admiração, perguntou ao pai, quando este chegou do trabalho:

-Papai, quanto o senhor ganha por hora?

O pai, num gesto severo, respondeu:

-Escuta aqui, meu filho. Isto, nem sua mãe sabe. Não amole, estou muito cansado.

Mas o filho insistiu:

-Mas, papai, por favor, diga quanto o senhor ganha por hora?

A reação do pai foi menos severa:

-Três reais por hora.
-Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?

O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:

-Então, essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais, seu aproveitador!

Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:

-Filho, está dormindo?
-Não, papai; respondeu o sonolento garoto.
-Olha, aqui está o dinheiro que me pediu: um real.
-Muito obrigado, papai! – disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.
-Agora completei, papai; tenho três reais. Poderia me vender uma hora do seu tempo?

Será que estamos dedicando tempo suficiente e útil aos nossos filhos? Analogicamente, aos nossos amigos, parentes, às pessoas que tanto amamos?

Será?