Texto retirado do site http://www.momentosdereflexão.com.br/
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A vida exige leveza, assim como a viagem.
A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la
sem o peso de malas nas mãos.
Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras,
suplementos que julgamos precisar num tempo
que ainda não nos pertence,
e que nem sabemos se o teremos.
Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho.
Talvez você tenha também.
É bom que a gente se ocupe de coisas futuras,
mas tenho receio que
a ocupação seja demasiada.
Temo que na honesta tentativa de me projetar,
eu me esqueça de ficar no hoje da vida.
Os pesos nascem desta articulação.
Coisas do passado... do presente ...
e do futuro. Tudo num tempo só.
Há uma cena que me ensina sobre tudo isso.
Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu.
Eu o observo de longe.
Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola,
e nada.
O pequeno recorte de papel colorido,
preso na estrutura de alguns feixes de bambú
retorcidos se recusa a conhecer as alturas.
O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem
sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu.
Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve.
Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado.
O que ele agora precisa é repetir o gesto.
Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente
impossibilitada de cumprir a função que possui.
Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho.
Busca soluções.
Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda.
Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...
Por fim, ele tenta mais uma vez.
O milagre acontece.
Obedecendo ao destino dos ventos,
a pipa vai se desprendendo das mãos do menino.
A linha que até então estava solta vai se esticando.
O que antes estava preso ao chão
, aos poucos, bem aos poucos,
vai ganhando a imensidão do céu.
O rosto do menino se desprende
no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida.
O sorriso nasceu, floresceu
leve, sem querer futuro, sem querer passado
. Sorriso de querer só o presente.
As linhas nas mãos.
A pipa no céu...
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