segunda-feira, 25 de maio de 2009

Saudades de você Mamy....


Ah se esta cozinha falasse!!!!De vez enquando ainda penso que você vai aparecer e sentar-se junto de nós....



"Sempre soube que ela era importante para mim. Só não sabia o quanto ela era realmente valiosa e especial. Sempre imaginei que se um dia ela me faltasse, eu sentiria sua falta. Mas nunca calculei o que sua falta verdadeiramente representaria para mim.
Sempre me disseram que amor de mãe é algo diferente, sublime, quase divino. Sempre me disseram tantas coisas a respeito desse relacionamento: mães e filhos. Tanto disseram, mas foi pouco o que eu ouvi e entendi sobre isso.
Banalizei. Não acreditei.
Até o dia em que ela se foi.Era uma manhã fria de inverno.... O Brasil estava jogando ...era o campeonato Mundial de futebol...mas para mim pouco importava....Cheguei a ficar um pouco irritada com torcedores amalucados pela rua!!!! Só conseguia perceber um vento brando que soprava e ali naquele quarto de hospital ,não havia mais , sequer a leve suspeita da dor que se avizinhava. De repente, a notícia...
Mas não poderia ser verdade. Não, Deus não permitiria que as mães morressem. Não assim. Não a minha. Engano meu. Era verdade. A verdade mais cruel e mais dura que meu coração precisou encarar, enfrentar, suportar.Ela partiu sem me dizer adeus, sem me dar mais um abraço, mais um beijo, sem me pegar no colo pela última vez , como fazia quando eu ainda era uma menininha....faz bastante tempo, mas eu ainda lembro!!!!
Danadinha ...como sempre, partiu sem ter me avisado como devo fazer para prosseguir sozinha dali para frente ... Simplesmente partiu.
E uma ferida no meu peito se abriu. Ferida que não cicatriza, que não sara, que não passa. É a falta que ela me faz. É minha tristeza por querer seu aconchego mais uma vez, seu consolo, sua orientação segura.
Querer seu cafuné antes do meu adormecer, sua voz antes do meu despertar. Sua presença silenciosa em meus momentos de angústia, sua mão amiga a me amparar e confortar. Querer outra vez ouvir seu sussurro baixinho me dizendo que tudo vai dar certo e que tudo vai acabar bem.
É uma saudade que aperta meu coração e me faz derramar lágrimas às escondidas. É uma dor de arrependimento por todas as mal-criações que fiz, pelas palavras atravessadas e rudes que lhe disse.Arrependimento porque agora sei que mãe é mesmo alguém muito especial e porque me dou conta de que os filhos só percebem isso muito tarde.
Tarde demais... como eu.A morte é um afastamento temporário entre os seres que habitam planos diversos da vida.
Embora saibamos disso é compreensível a dor que atinge aqueles que se vêem afastados de seus amores pela ocorrência da morte. Muitas vezes essa angústia decorre do arrependimento pelas condutas equivocadas que os feriram, ou que não demonstrar o verdadeiro afeto que sentíamos por aqueles que partiram.
Às vezes são as mães que partem, outras são os filhos, ou os pais, os amigos ... E tantas coisas deixam de ser ditas, de ser feitas, de ser vividas ... Pense nisso!
A vida é marcada por acontecimentos inesperados que a transformam, muitas vezes, de modo irreversível. Cuide de seus amores porque, embora eles sejam para sempre, poderão não estar sempre ao seu lado.

Texto retirado do site http://www.momentosdereflexão.com.br/
Lá com certeza você vai encontrar textos muito lindos e que vão te fazer muito bem à Alma!!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Uma pipa no céu..


02/03















A vida exige leveza, assim como a viagem. 

A estrada fica mais bonita quando podemos olhá-la 

sem o peso de malas nas mãos.


Seguir leve é desafio. Há paradas que nos motivam compras,

 suplementos que julgamos precisar num tempo 

que ainda não nos pertence, 

e que nem sabemos se o teremos.


Temos a pretensão de preparar o futuro. Eu tenho. 

Talvez você tenha também.

 É bom que a gente se ocupe de coisas futuras,

mas tenho receio que

a ocupação seja demasiada.

Temo que na honesta tentativa de me projetar,

 eu me esqueça de ficar no hoje da vida.


Os pesos nascem desta articulação. 

Coisas do passado... do presente ...

e do futuro. Tudo num tempo só.


Há uma cena que me ensina sobre tudo isso. 

Vejo o menino e sua pipa que não sobe ao céu.

Eu o observo de longe. 

Ele faz de tudo. Mexe na estrutura, diminui o tamanho da rabiola,

e nada. 

O pequeno recorte de papel colorido,

 preso na estrutura de alguns feixes de bambú 

retorcidos se recusa a conhecer as alturas.


O menino se empenha. Sabe muito bem que uma pipa só tem 

sentido se for feita para voar. Ele acredita no que ouviu.

Alguém o ensinou o que é uma pipa, e para que serve.

Ele acredita no que viu. Alguém já empinou uma pipa ao seu lado.

 O que ele agora precisa é repetir o gesto.

Ele tenta, mas a pipa está momentaneamente 

impossibilitada de cumprir a função que possui.


Sem desistir do projeto, o menino continua o seu empenho. 

Busca soluções.

 Olha para os amigos que estão ao lado e pede ajuda.

 Aos poucos eles se juntam e realizam gestos de intervenção...


Por fim, ele tenta mais uma vez.

 O milagre acontece. 

Obedecendo ao destino dos ventos,

 a pipa vai se desprendendo das mãos do menino.

A linha que até então estava solta vai se esticando.

 O que antes estava preso ao chão

, aos poucos, bem aos poucos, 

vai ganhando a imensidão do céu.


O rosto do menino se desprende

 no mesmo momento em que a pipa inicia a sua subida.

 O sorriso nasceu, floresceu

 leve, sem querer futuro, sem querer passado

. Sorriso de querer só o presente.

As linhas nas mãos.

A pipa no céu...


 www.fabiodemelo.com.br

Outonos e primaveras...


30/09
Outonos e primaveras...

Primavera é tempo de ressurreição. A vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo. O que hoje está revestido de cores precisou passar pelo silêncio das sombras. A vida não é por acaso. Ela é fruto do processo que a encaminha sem pressa e sem atropelos a um destino que não finda, porque é ciclo que a faz continuar em insondáveis movimentos de vida e morte. O florido sobre a terra não é acontecimento sem precedências. Antes da flor, a morte da semente, o suspiro dissonante de quem se desprende do que é para ser revestido de outras grandezas. O que hoje vejo e reconheço belo é apenas uma parte do processo. O que eu não pude ver é o que sustenta a beleza.

A arte de morrer em silêncio é atributo que pertence às sementes. A dureza do chão não permite que os nossos olhos alcancem o acontecimento. Antes de ser flor, a primavera é chão escuro de sombras, vida se entregando ao dialético movimento de uma morte anunciada, cumprida em partes.

A primavera só pode ser o que é porque o outono lhe embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade. É o tempo em que à morte se entregam, esperançosas de ressurreição. Outono é a maternidade das floradas, dos cantos das cigarras e dos assovios dos ventos. Outono é a preparação das aquarelas, dos trabalhos silenciosos que não causam alardes, mas que mais tarde serão fundamentais para o sustento da beleza que há de vir.

São as estações do tempo. São as estações da vida.

Há em nossos dias uma infinidade de cenas que podemos reconhecer a partir da mística dos outonos e das primaveras. Também nós cumprimos em nossa carne humana os mesmos destinos. Destino de morrer em pequenas partes, mediante sacrifícios que nos faz abraçar o silêncio das sombras... 

Destino de florescer costurados em cores, alçados por alegrias que nos caem do céu, quando menos esperadas, anunciando que depois de outonos, a vida sempre nos reserva primaveras...

Floresçamos.

Texto retirado do site  : www.fabiodemelo.com.br

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mamily.............

Mães e filhosPela Internet recebi outro dia uma carta assim: "Sempre soube que ela era importante para mim. Só não sabia o quanto ela era realmente valiosa e especial. Sempre imaginei que se um dia ela me faltasse, eu sentiria sua falta. Mas nunca calculei o que sua falta verdadeiramente representaria para mim. Sempre me disseram que amor de mãe é algo diferente, sublime, quase divino. Sempre me disseram tantas coisas a respeito desse relacionamento: mães e filhos. Tanto disseram, mas foi pouco o que eu ouvi e entendi sobre isso. Banalizei. Não acreditei. Até o dia em que ela se foi. Era uma tarde de final de primavera. O vento brando soprava e em minha casa não havia a mais leve suspeita da dor que se avizinhava. De repente, a notícia. Mas não poderia ser verdade. Não, Deus não permitiria que as mães morressem. Não assim. Não a minha. Engano meu. Era verdade. A verdade mais cruel e mais dura que meu coração precisou encarar, enfrentar, suportar. Ela partiu sem me dizer adeus, sem me dar mais um abraço, mais um beijo, sem me pegar no colo pela última vez, sem me dizer como fazer para prosseguir só, dali para frente ... Simplesmente partiu. E uma ferida no meu peito se abriu. Ferida que não cicatriza, que não sara, que não passa. É a falta que ela me faz. É minha tristeza por querer seu aconchego mais uma vez, seu consolo, sua orientação segura. Querer seu cafuné antes do meu adormecer, sua voz antes do meu despertar. Sua presença silenciosa em meus momentos de angústia, sua mão amiga a me amparar e confortar. Querer outra vez ouvir seu sussurro baixinho me dizendo que tudo vai dar certo e que tudo vai acabar bem. É uma saudade que aperta meu coração e me faz derramar lágrimas às escondidas. É uma dor de arrependimento por todas as mal-criações que fiz, pelas palavras atravessadas e rudes que lhe disse. Arrependimento porque agora sei que mãe é mesmo alguém muito especial e porque me dou conta de que os filhos só percebem isso muito tarde. Tarde demais, como eu." A morte é um afastamento temporário entre os seres que habitam planos diversos da vida. Embora saibamos disso é compreensível a dor que atinge aqueles que se vêem afastados de seus amores pela ocorrência da morte. Muitas vezes essa angústia decorre do arrependimento pelas condutas equivocadas que os feriram, ou que não demonstrar o verdadeiro afeto que sentíamos por aqueles que partiram. Às vezes são as mães que partem, outras são os filhos, ou os pais, os amigos ... E tantas coisas deixam de ser ditas, de ser feitas, de ser vividas ... Pense nisso! A vida é marcada por acontecimentos inesperados que a transformam, muitas vezes, de modo irreversível. Cuide de seus amores porque, embora eles sejam para sempre, poderão não estar sempre ao seu lado.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

VOCÊ SABE AMAR???

Este amor também é importante na vida de todas as mulheres mas... para mim foi e... será ser sempre o amor pelos meus queridos filhos que são importantes na minha vida!!!
Eu estou aprendendo. Estou aprendendo a aceitar as pessoas,
Mesmo quando elas me desapontam,

Quando fogem do ideal que tenho para elas.
Quando me ferem com palavras ásperas ou ações impensadas.

É difícil aceitar as pessoas
Assim como elas são!
Não como eu desejo que elas sejam.

É difícil, muito difícil, mas estou aprendendo...

...Estou aprendendo a amar.

Estou aprendendo a escutar.
Escutar com os olhos e ouvidos
Escutar com a alma
E com todos os sentidos.

Escutar o que diz o coração,
O que dizem os ombros caídos, os olhos, as mãos irrequietas.

Escutar a mensagem que se esconde por entre as palavras corriqueiras, superficiais.
Descobrir a angústia disfarçada,
A insegurança mascarada,
A solidão encoberta

Penetrar o sorriso fingido,
A alegria simulada, a vangloria exagerada.
Descobrir a dor de cada coração.

Aos poucos, estou aprendendo a amar.
Estou aprendendo a perdoar.

Pois o amor perdoa, lança fora as magoas, e apaga as cicatrizes
Que a incompreensão e insensibilidade gravaram no coração ferido

O amor não alimenta magoas
com pensamentos dolorosos
Não cultiva ofensas com lástimas e autocomiseração

O amor perdoa, esquece,
extingue todos os traços de dor no coração.

Passo a passo,
Estou aprendendo a perdoar , a amar

Estou aprendendo a descobrir o valor que se encontra dentro de cada vida, de todas as vidas,

Valor soterrado pela rejeição, pela falta de compreensão,carinho e aceitação, pelas experiências duras vividas ao longo dos anos,

Estou aprendendo a ver,nas pessoas a sua alma,e as possibilidades que Deus lhes deu.

Estou aprendendo, mas como é lenta a aprendizagem!
Como , é difícil amar incondicionalmente...
Todavia, tropeçando, errando, estou aprendendo...

Mulher...


















Tem sempre presente que:

A pele ficará com rugas,
O cabelo ficará branco,
Os dias conter-se-ão em anos...
Mas o importante nunca muda.
A tua força e a tua convicção não têm idade.
Por detrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Por detrás de cada meta, há outro desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes falta do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotos envelhecidas...
Prossegue o caminho mesmo que todos esperem que o abandones.
Não permitas que se oxide o ferro que há em ti.
Faz com que, em vez de sentirem pena de ti, sintam respeito.
Quando, devido à idade, não possTamanho da fonteas correr, trota.
Quando não puderes trotar, caminha.
Quando não puderes caminhar, usa a bengala.
Mas nunca pares!

Madre Teresa de Calcutá

SE NÃO PUDERES SER UM PINHEIRO!



Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas.

Meu lindo!!!!

Cesar Augusto!!!
Não sou poeta, e como queria sê-lo prá poder escrever alguma coisa bem linda prá você...sendo assim faço minhas as palavras de Valci Maria Mattos
Canção para meu Neto

Já chegando o entardecer,
Eis que grata surpresa.
Uma vida pequenina
Pedaços de um viver.
Parece que foi tirado o molde

De um velho retrato.
Contornos iguais,
Diferenças sutis.
Da infância, volta a festa,
Folguedos, felicidade!
Se finita é a existência,
Não importa.
De agora será medida,
Por sorrisos e abraços,
Palavras a balbuciar.
Instantes furtados àqueles que um dia,
Já distante, foram nossos.
Se pais agora, não liguem.
Deixem que este afeto,
Por tempo adormecido, renasça
Em sentimento maior.
Assim somos nós: os avós.
Que bom poder estar a seu lado neste dia e em todos os outros dias da sua vida!!!!